quinta-feira, 10 de maio de 2012

Eu vejo pessoas. Pessoa.
Pessoas são como uma pessoa.
Todos iguais, obedecem iguais, entendem iguais e fazem iguais.
Cópia um dos outros.
Se você não sabe receber ordem, você não vive, disse-me minha mãe.
Então me diga
pra quê viver.
Eu cago pra toda essa merda, pra toda essas regras.
Eu posso mijar na cabeça desses merdas.
Claro que eu posso
eu sou a única que entende
É claro que eu posso.
Me dão dor de estômago todo sagrado dia.
A morte deve ser a felicidade.
O isolamento deve ser o bem-estar, talvez.
Não regulo bem da cabeça
E assim
em meu quarto escuro
com as janelas fechadas
e sem estar ciente da minha existência,
talvez assim
me encontre
encontre a felicidade.
Felicidade feita pra mim.

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