terça-feira, 25 de dezembro de 2012

vinte e oito dias; seis horas; quarenta e dois minutos; doze segundos. é quando o mundo vai acabar.
eu odeio do jeito mais bonito e intenso possível. eu amo do jeito mais feio e destrutivo possível. ser nada é algo que sei fazer realmente bem, baby.
eu vivo de ponta cabeça, eu sou a única que amo você quando está insano e ainda assim, continuo escrevendo pra te trazer de volta, pra trazer nós de volta. e nas silenciosas noites quentes eu tento sussurrar, eu tento lhe pedir pra que me olhes por dentro, por favor, me olhes por dentro. por fora eu não sou nada, não tenho nada de convidativo e que te faça ficar, nem vestida nem nua. sou vestida da cabeça aos pés de nada. eu só tenho uma frustração que carrego comigo para todo lugar que vou: everybody leaves, if they get the chance.
eu tenho um imenso e desmedido amor. eu tenho sonhos. eu tenho vontades. tenho culpas. eu só preciso assumir e organizar tudo isso, e assim, posso ser inteira de alguém.
(eu te espero)
(eu te espero nesse meu texto confuso e sem sentido)
eu te espero na minha desesperança, nas minhas obrigações de merda, no meu tesão, nos meus lábios secos.
eu estou com saudades de ser inteira.

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